
Sei que às vezes essa história toda enche o saco dela. É menos tempo que passamos juntos. Como se não pode vencê-los, junte-se a eles! Cedemos, eu lá ela aqui, porque toda relação tem que saber dividir suas paixões individuais. Aquela peladinha de quarta feira, sabe? É coisa de homem sim, mas para não dizer que todos os homens são iguais, alguns jogam rugby, e nem por isso são menos felizes que os outros. Pelo contrário! Talvez sejam até mais brutos, ébrios e duros. Todo mundo precisa descarregar a tensão diária em alguma coisa. Prefiro descarregar isso tudo num esporte do que na cabeça dela. Confesso que o rugby tem me dado as maiores alegrias desde então, muito mais pelo grupo a que passei a fazer parte que pela simples competição.
Ela não entende, eu sei, mas depois deste final de semana passou a perceber que não é só um bando de homem se batendo no campo, mas uma grande confraria de amigos com algo em comum, a luta pela bola oval.
Foi muito bom tê-la na beira do campo torcendo por mim, apesar do time não ter vencido partida alguma. Somos novos, jogamos com gente com muito mais experiência e tempo de jogo. O futuro, apesar de curto, é promissor para o meu time, e acredito que, mesmo se um dia parar de jogar nunca vou deixar de gostar. Não é só mais uma desculpa para farrear, hoje ela sabe - até porque a farra só fica completa se tiver essa mulher ao meu lado.
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