(artigo extraído do VoxNews de 2004, ainda atual)

O fato é que hoje em dia, temos vagas na produção gráfica ocupadas por pessoas que não são produtores gráficos. Essas pessoas, que não acompanharam a evolução tecnológica e estão ali por questões "econômicas", acabam deixando o processo moroso e dependente do fornecedor, seja ele qual for. O que tem que ser entendido é que o produtor gráfico não é só aquele que vira a noite nos fornecedores descascando abacaxis, ou brigando pelo melhor custo e pelo prazo de entrega do material, que está sempre curto. Ele é o profissional que, com o conhecimento técnico do assunto, pode e deve ser um colaborador desde o início do processo da criação, e não somente na fase final.
A criação, em conjunto com o produtor gráfico, pode antecipar um problema e fazer com que ele não exista no processo de pré-impressão e impressão, eliminando assim qualquer possibilidade de desgaste, seja com o fornecedor, com a própria criação, com o atendimento ou mesmo com o cliente, que é o maior prejudicado por uma campanha bem conceituada, bem elaborada e com problemas de impressão e acabamento.
O que não podemos mais é ter pessoas despreparadas ocupando uma função que exige um alto conhecimento técnico. O produtor gráfico de hoje precisa sentar em frente ao computador e dominar os programas gráficos, falar a mesma linguagem técnica do fornecedor, além de saber como finalizar um arquivo e enviá-lo, seja por mídia gravável, e-mail ou ftp. Ou seja, ele precisa de mais conhecimento técnico e menos malandragem.
Claudio Delgado - chefe de estúdio Binder/FC+G
(VOX NEWS) 17/08/2004
Nenhum comentário:
Postar um comentário